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People Analytics: o que é e como fazer, na prática

 

People Analytics é uma área de análise de dados que se concentra em utilizar dados e métricas para entender, gerenciar e otimizar aspectos relacionados ao capital humano da empresa! 

 

Em um mundo orientado por dados, o método conhecido como People Analytics ou Análise de Pessoas pode revelar o verdadeiro potencial da força de trabalho de uma empresa.

 

Você já ouviu falar nesse termo? Segundo os dados do Linkedin Trends, o People Analytics aparece em segundo lugar como uma tendência mundial para gestores de RH.

 

Neste post, vamos explorar o que é People Analytics, qual sua importância e como fazer People Analytics a partir de 7 passos. Vamos lá?

 

O que é People Analytics? 

 

O People Analytics, também conhecido como HR Analytics (Human Resources Analytics) ou Talent Analytics, é uma área orientada a mensurar, analisar e interpretar dados relacionados a processos, funções, desafios e oportunidades de pessoas no ambiente corporativo. 

O objetivo do People Analytics é entender melhor o comportamento, as necessidades e o desempenho dos funcionários, e em cima desse conhecimento, ajudá-los a crescer pessoal e profissionalmente. 

De acordo com estudos recentes daDeloitte, aumentar as taxas de atração e retenção de talentos, reduzir o custo médio do RH e otimizar a remuneração, são apenas algumas maneiras pelas quais o People Analytics está se tornando a nova moeda do RH. 

 

“Dados e análises são importantes para resolver muitos dos problemas identificados na pesquisa: engajamento, liderança, aprendizagem e recrutamento. As empresas que se destacam na gestão de pessoas e RH podem superar a concorrência e superar seus pares nos próximos anos”. (DELOITTE, 2021). 

 

 

Qual é a função do People Analytics no RH? 

 

O People Analytics possui a seguinte função no setor de RH: reunir e avaliar os dados sobre pessoas, para contribuir com uma melhor tomada de decisão a partir da aplicação de estatísticas e outras técnicas de interpretação de dados. 

 

Ou seja, o uso desse método contribui com decisões mais inteligentes, estratégicas e baseadas em informações confiáveis sobre todo o ciclo de vida do funcionário.  

 

O People Analytics evoluiu consideravelmente desde o seu surgimento, em meados do século XX. Houve uma transição clara da análise prescritiva para a análise preditiva, e isso fez com que as organizações pudessem estar mais bem preparadas para enfrentar o dinamismo de seu ambiente operacional e serem proativas em vez de reativas.

 

Onde o People Analytics pode ser usado?

 

A abordagem do People Analytics pode ser usada para determinar o atual e o potencial valor gerado pelos profissionais e contribuir para definição de quais devem ser priorizados, com qual iniciativa, por qual canal e quando.  

 

Da mesma forma, essas informações podem ajudar a descobrir proativamente quais pessoas estão menos engajadas ou com risco de saída – e quais medidas podem ser adotadas para motivá-los e fazer com que eles queiram permanecer na organização. 

 

Todos esses insights podem ser usados para entender onde e como alocar recursos de uma forma mais inteligente, e com isso maximizar a jornada do colaborador.

 

Como fazer o People Analytics em 7 etapas

 

A análise de pessoas hoje é muito mais intuitiva e preditiva. Por isso, o processo de People Analytics pode exigir que as empresas executem as seguintes etapas.

 

Etapa 1: Colete apenas dados relevantes 

 

A questão aqui é: “Quais dados são relevantes para os nossos objetivos de negócios?” e “Quais indicadores-chave de desempenho (KPIs) serão usados para mensurar esses objetivos?”

Ao responder essas duas questões, você economizará recursos importantes da empresa, coletando apenas dados de áreas que precisam de monitoramento direto, como tarefas operacionais envolvendo a gestão de pessoas, por exemplo. 

Caso os dados não agreguem valor estratégico, analisá-los pode ser uma perda de tempo. Portanto, o foco aqui é concentrar os esforços apenas em dados e áreas que realmente contribuem para os objetivos da organização. 

 

Etapa 2: Experimente, explore, fortaleça!  

 

Quando for analisar os dados, é importante experimentar diferentes opções de análise para alcançar diversos insights. Análise descritiva, análise preditiva, análise exploratória de dados, análise prescritiva, entre outros. Existem inúmeras opções que podem ser aplicadas.

É possível realizar essas análises a partir de ferramentas que fazem a captação e a leitura de dados, e também permitem a apresentação deles em uma interface amigável e intuitiva. 

 

Etapa 3: Tenha um plano de ação pronto 

 

Depois de saber qual é sua meta, quais dados são relevantes e quais são as opções disponíveis de análise, precisamos criar um plano de ação para usar corretamente os dados. 

Ter um plano de ação bem definido permite um melhor entendimento do porque certas mudanças são necessárias e para onde a organização estará se dirigindo daqui para a frente. Essas informações e planos podem ajudar, inclusive, a conseguir mais apoio das partes interessadas.

Por exemplo, para definir prioridades e quantificar o ROI — com o objetivo de melhorar a experiência dos funcionários —, toda a organização deve ser capaz de vincular a experiência e satisfação dos colaboradores diretamente com métricas do RH e os resultados do negócio. 

Dessa forma, é possível mostrar realmente quais iniciativas serão bem-sucedidas (do ponto de vista do funcionário ou da organização), quem elas irão beneficiar (quais grupos de funcionários) e por quê (quais ações contribuem para o sucesso).

 

Etapa 4: Evite problemas legais, cuide dos dados! 

 

Garantir que a conformidade legal seja mantida na coleta de todos os dados é muito importante para evitar problemas judiciais. Assim, antes de iniciar o projeto analítico, peça a uma equipe jurídica que valide as técnicas e processos envolvendo a coleta, o tratamento e a análise de dados. 

Além disso, uma vez que os dados brutos forem coletados e tratados, os resultados também precisam ser aprovados antes da sua visualização, compartilhamento e aplicação. 

Para você ficar por dentro das leis envolvendo dados, não esqueça de ler o texto completo da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

 

Etapa 5: Crie procedimentos mais enxutos 

 

Independentemente da complexidade do projeto analítico, a estratégia precisa ser simples e enxuta para que a análise e a interpretação de dados seja fácil de ser aplicada.  

Para isso, crie um esboço esclarecendo como deverá ocorrer a coleta de dados, limpeza de dados (remoção de dados irrelevantes ou não confiáveis), análise de dados (exploração quantitativa e qualitativa) e compartilhamento de insights (interpretação e apresentação dos dados).  

Esse esboço pode ajudar a evitar complicações desnecessárias, como confusão sobre o fluxo das etapas, perda de tempo ou repetição de processos.

 

Etapa 6: Construa uma estratégia de negócios de RH fundamentada em dados

 

Algumas organizações tendem a iniciar seu processo de transformação investindo apenas em aplicativos e ferramentas digitais. Outras começam a planejar sua estratégia e até mesmo a desenhar mapas de jornada, mas não pensam em como incluir dados e métricas para medir o sucesso desse processo. 

Uma estratégia de negócios de RH realista evita desperdícios de tempo, recursos e talentos, e alinha a gestão de pessoas aos objetivos de negócio. Ter KPIs e expectativas claras, advindas dos dados e análise, garante que a construção e aplicação da estratégia sejam um sucesso.

 

Etapa 7: Obtenha suporte técnico 

 

Ao lidar com dados, o setor de RH não pode ser negligente. Por isso, o recomendado é que usemos ferramentas de tecnologia de RH que, além de simplificarem o acesso e o uso das informações, contam com um time especializado que oferece suporte técnico em toda a jornada de dados. 

 

People Analytics é sobre RH estratégico

 

Com as soluções de análise de pessoas mais recentes, você pode se aprofundar nos aspectos comportamentais do trabalho, compreender a relação de causa e efeito entre os diferentes aspectos humanos e não humanos no trabalho, e tomar melhores decisões. 

 

Quando decidir implementar o People Analytics, lembre-se desses três pontos:

  1. Quais dados você precisa quantificar e qualificar?
  2. De que forma esses dados serão aplicados?
  3. Qual é a finalidade de coletar os dados e fazer as análises? 

 

O desenvolvimento de uma abordagem analítica é um passo importante na construção do programa de employee experience da empresa. Além disso, a aplicação de People Analytics fornece insights relevantes para a personalização da experiência dos profissionais, e permite o desenvolvimento e a manutenção de iniciativas que realmente funcionam.  

 

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